Liam Lawson é confirmado pela RBR no lugar de Sergio Pérez

Liam Lawson - Red Bull Racing

A Red Bull Racing (RBR) bateu o martelo e já tem substituto para Sergio Pérez. Quem assume o lugar do piloto mexicano, que andou meio apagado em 2024, é Liam Lawson, que já vinha mostrando serviço na equipe de base da Red Bull. O neozelandês vai finalmente ter a chance de disputar uma temporada inteira na Fórmula 1 no ano que vem. Pra quem não lembra, ele já tinha sido chamado para algumas corridas nos últimos dois anos, substituindo o Daniel Ricciardo.

O Checo Pérez, coitado, não conseguiu acompanhar o ritmo alucinante do Verstappen, que é um fenômeno. Enquanto o cara tava lá disputando e ganhando mundiais, o Pérez ficou devendo: em 2021, passou longe do vice-campeonato; em 2022, perdeu a posição pro Leclerc; e, mesmo tendo ficado em segundo lugar em 2023, 2024 foi seu pior ano pela RBR, terminando o Mundial só em oitavo.

A melhor fase do piloto mexicano foi mesmo no começo da parceria com a equipe de Milton Keynes. Aliás, foi com eles que ele se consagrou como o maior piloto do México na F1. E, apesar da diferença gritante pro Verstappen, ele se despediu da equipe com um currículo bacana: cinco vitórias, 29 pódios, três poles e um vice-campeonato. Nada mal, né?

Agora, a RBR tá apostando no jovem Lawson pra garantir mais pontos pro time. O garoto tem 22 anos e ainda não teve a chance de correr uma temporada completa na F1. Ele estreou em 2023 pela AlphaTauri, depois que o Ricciardo quebrou a mão no GP da Holanda e ficou de molho por cinco corridas. Na época, o novato marcou dois pontinhos. No final de 2024, ele voltou a substituir o Ricciardo e participou de seis corridas, somando mais quatro pontos.

Com a promoção do Lawson, abre-se uma vaga na Red Bull de base. E o nome que tá mais cotado pra assumir essa vaga é o do francês Isack Hadjar, que foi vice-campeão da Fórmula 2 nessa temporada. Ele faz parte da academia da RBR e até já participou de uns treinos livres na F1. Mas o que chamou mesmo a atenção foi a briga acirrada que ele teve com o brasileiro Gabriel Bortoleto pelo título da F2, que foi decidida só na última corrida. No fim das contas, o Hadjar teve um problema na largada e viu o Bortoleto levar o caneco.