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Lula publicará decreto para corrigir salário mínimo, com redução em relação às estimativas anteriores para 2025.

  • Foto do escritor: O Carneiro
    O Carneiro
  • 27 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

O governo federal anunciou um novo valor para o salário mínimo em 2025, mas com uma ressalva: o aumento será menor do que o inicialmente previsto. A mudança, resultado de uma nova regra aprovada no pacote de ajuste fiscal, impacta diretamente a vida de milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores, aposentados e pensionistas.

Carteira de trabalho com notas de real

O presidente Lula sancionará um decreto nos próximos dias estabelecendo o novo valor do salário mínimo em R$ 1.518, um aumento de 7,5% em relação ao valor atual. No entanto, essa cifra poderia ser ainda maior se não fosse a nova regra de cálculo, que limita o reajuste a 2,5% ao ano.


Como a nova regra funciona:

A fórmula anterior para calcular o aumento do salário mínimo considerava a inflação e o crescimento do PIB. A nova regra mantém a inflação como referência, mas limita o aumento máximo a 2,5%, mesmo que o crescimento do PIB seja superior. Essa mudança significa que o salário mínimo crescerá menos nos próximos anos, impactando diretamente a renda de milhões de brasileiros.

Impactos para a população:

  • Perda de R$ 10 por mês: A nova regra representa uma perda de R$ 10 por mês em relação ao que seria pago se a fórmula antiga fosse mantida.

  • Aposentados e pensionistas: Além dos trabalhadores que recebem um salário mínimo, aposentados e pensionistas também são impactados, já que seus benefícios são vinculados ao piso nacional.

  • BPC: Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) também deixam de receber um valor maior.

  • Economia: O governo estima economizar cerca de R$ 4 bilhões em 2025 com a nova regra, e R$ 110 bilhões até 2030.


Consequências para a economia:

A redução do poder de compra dos trabalhadores pode afetar o consumo e, consequentemente, a economia como um todo. Além disso, a nova regra pode gerar insatisfação entre os trabalhadores e aposentados, que podem pressionar por mudanças na política salarial.


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